Este é um espaço para publicar meus pensamentos, convicções, idéias de forma ética, sejam elas teólogicas ou de práticas eclesiológicas, buscando e defendendo a autenticidade bíblica. " O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons". Quero interagir com você e ter o privilégio de saber que você leu o que escrevo. Sinta-se em casa.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Assembleia de Deus em Alagoas completa 96 anos

Igreja é liderada há 25 anos pelo pastor José Antonio dos Santos



1º e atual templo central da AD em Alagoas

Quem diria que um simples culto no bairro do Trapiche, na casa de um pescador, se transformaria em uma obra tão grandiosa em Alagoas. Nesta quinta-feira (25 de agosto), faz exatamente 96 anos que a Assembleia de Deus foi fundada no Estado pelo missionário sueco Otto Nelson. Atualmente, o fogo pentecostal da denominação está no comando do pastor José Antonio dos Santos, o pastor Neco. Confira a história da igreja:

Quando os missionários suecos Otto e Adina Nelson pisaram em solo alagoano, em 1915, tinham na bagagem a promessa de que Deus iria fazer uma grande obra em Alagoas. E não foi diferente. A Missão Fé Apostólica (primeiro nome da denominação) se transformou na maior igreja evangélica do Estado: Assembleia de Deus de Missão.

Mas, antes disso, um dos pioneiros da Assembléia de Deus no Brasil, que iniciava a obra pentecostal em solo brasileiro em Belém, do Pará (marco inicial da igreja no País), veio a Alagoas para semear o evangelho. Na manhã do dia 1º de maio de 1915, no modesto cais do porto do bairro de Jaraguá, desembarcou o jovem missionário de origem sueca Gunnar Vingren. Ao desembarcar em Maceió, Gunnar dirigiu-se para a casa do irmão Simplício, quando participou de um culto com nove crentes, membros de igrejas tradicionais, os quais não haviam ouvido falar sobre a doutrina pentecostal, e, principalmente, sobre o batismo com o Espírito Santo.

Os dias se passavam depressa, e Gunnar Vingren não desperdiçava o tempo que tinha para evangelizar a cidade - na época Maceió tinha pouquíssimos bairros. Quase todos os dias ele realizava cultos poderosos, marcados pela presença do Espírito Santo. Os cultos eram realizados no Trapiche da Barra, na casa do irmão Simplício, e eram notadamente marcados pelo derramamento do Espírito. Gunnar Vingren conta em seu diário que em um desses cultos, enquanto ele estava orando para o Senhor fazer maravilhas no meio do povo que estava presente, “um homem foi alcançado pelo poder de Deus de maneira tão forte, que, por duas vezes, foi levantado bem alto do chão. Louvei muito ao Senhor, e senti grande gozo no meu Deus”.

Depois de alguns dias, Gunnar Vingren passou a se hospedar e realizar os cultos na casa de um irmão chamado “Candinho”, que alegremente recebeu o missionário em seu lar. No dia 28 de maio de 1915, foi batizado com o Espírito Santo, sendo o primeiro crente alagoano a receber a promessa pentecostal. Mesmo diante da firmeza, tanto bíblica, quanto doutrinária e teológica do missionário com respeito à doutrina, ele enfrentou muita resistência e dureza de coração, da parte daqueles que combatiam veementemente o ensino bíblico sobre o batismo e os dons que são concedidos pelo Espírito Santo.

Após o término do seu curto ministério em terras alagoanas, Gunnar Vingren retornou para Belém do Pará, onde morava. Ele veio a Alagoas, oito anos depois, em outubro de 1923, para participar da primeira convenção da igreja no Estado.

A chegada de Otto Nelson em Maceió

Em 21 de agosto de 1915, depois de uma viagem de nove dias, Otto Nelson chegou em Maceió. Otto ficou na humilde casa do pescador Balbino Gomes, localizada na Rua dos Pescadores, atual Rua José Marques Ribeiro, no bairro do Trapiche da Barra.

O pescador Balbino Gomes era uma das seis pessoas que haviam se convertido no período que o missionário Gunnar Vingren havia visitado Alagoas, e, agora, tornar-se-ia o hospedeiro de Otto Nelson. Quatro dias após a chegada de Otto, precisamente em 25 de agosto de 1915, ele realizou oficialmente o primeiro culto da Assembléia de Deus de Missão em Alagoas.

Otto Nelson enfrentou provas e perseguições até construir o primeiro templo da Assembléia de Deus em Alagoas. Após cinco anos de intenso trabalho, Otto Nelson viajou com a sua esposa para a Suécia com o propósito de arrecadar dinheiro. Após visitar diversas cidades, Nelson viajou para os Estados Unidos, onde também apresentou a necessidade do templo em Alagoas. E lá conseguiu dinheiro suficiente para iniciar a construção. Com capacidade para acomodar cerca de trezentas pessoas, em 22 de outubro de 1922 foi inaugurado o templo-sede, no Trapiche da barra, sendo o terceiro da Assembléia de Deus no Brasil.

A obra de evangelização também se expandiu para o interior de Alagoas. Otto deixou com a esposa a liderança do trabalho do Senhor na capital e viajou sozinho para ganhar almas em algumas cidades e vilas interioranas de Alagoas.

Assembleia de Deus

No ano seguinte à inauguração do templo, ou seja, em outubro de 1923, dos dias 21 a 28, foi realizada a primeira convenção estadual e escola bíblica de obreiros, que marcou profundamente os crentes alagoanos. Estiveram presentes personalidades ilustres da Assembleia de Deus no Brasil.

Em 1927, Otto Nelson viajou para a Suécia com a sua família, com o propósito de descansar um pouco, pois achava-se debilitado pelos anos de trabalho em Alagoas. Ele passou dois anos em sua terra natal, só retornando em 1929. Enquanto estava na Suécia, sentiu que o seu tempo em Alagoas havia terminado e que deveria seguir adiante. Ao retornar para Maceió, ele comunicou à igreja sua decisão. Porém, zeloso como era pela obra que havia iniciado a custo de muitas aflições e lágrimas, Otto Nelson não saiu imediatamente de Alagoas, mas aguardou que o missionário Gunnar Vingren enviasse o seu substituto. Em janeiro de 1930, chegou a Maceió o casal de missionários Algot e Rosa Svensson, vindos de Belém do Pará.

Fonte: AD Alagoas



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A MORTE DE UMA IGREJA

As sete igrejas da Ásia Menor, conhecidas como as igrejas do Apocalipse, estão mortas. Restam apenas ruínas de um passado glorioso que se foi. As glórias daquele tempo distante estão cobertas de poeira e sepultadas debaixo de pesadas pedras. Hoje, nessa mesma região tem menos de 1% de cristãos. Diante disso, uma pergunta lateja em nossa mente: o que faz uma igreja morrer? Quais são os sintomas da morte que ameaçam as igrejas ainda hoje?

1. A morte de uma igreja acontece quando ela se aparta da verdade.Algumas igrejas da Ásia Menor foram ameaçadas pelos falsos mestres e suas heresias. Foi o caso da igreja de Pérgamo e Tiatira que deram guarida à perniciosa doutrina de Balaão e se corromperam tanto na teologia como na ética. Uma igreja não tem antídoto para resistir a apostasia e a morte quando a verdade é abandonada. Temos visto esses sinais de morte em muitas igrejas na Europa, América do Norte e também no Brasil. Algumas denominações histórias capitularam-se tanto ao liberalismo como ao misticismo e abandonaram a sã doutrina. O resultado inevitável foi o esvaziamento dessas igrejas por um lado ou o seu crescimento numérico por outro, mas um crescimento sem compromisso com a verdade e com a santidade.

2. A morte de uma igreja acontece quando ela se mistura com o mundo. A igreja de Pérgamo estava dividida entre sua fidelidade a Cristo e seu apego ao mundo. A igreja de Tiatira estava tolerando a imoralidade sexual entre seus membros. Na igreja de Sardes não havia heresia nem perseguição, mas a maioria dos crentes estava com suas vestiduras contaminadas pelo pecado. Uma igreja que flerta com o mundo para amá-lo e conformar-se com ele não permanece. Seu candeeiro é apagado e removido.

3. A morte de uma igreja acontece quando ela não discerne sua decadência espiritual. A igreja de Sardes olhava-se no espelho e dava nota máxima para si mesma, dizendo ser uma igreja viva, enquanto aos olhos de Cristo já estava morta. A igreja de Laodicéia considerava-se rica e abastada, quando na verdade era pobre e miserável. O pior doente é aquele que não tem consciência de sua enfermidade. Uma igreja nunca está tão à beira da morte como quando se vangloria diante de Deus pelas suas pretensas virtudes.

4. A morte de uma igreja acontece quando ela não associa a doutrina com a vida. A igreja de Éfeso foi elogiada por Jesus pelo seu zelo doutrinário, mas foi repreendida por ter abandonado seu primeiro amor. Tinha doutrina, mas não vida; ortodoxia, mas não ortopraxia; teologia boa, mas não vida piedosa. Jesus ordenou a igreja a lembrar-se de onde tinha caído, a arrepender-se e a voltar à prática das primeiras obras. Se a doutrina é a base da vida, a vida precisa ser a expressão da doutrina. As duas coisas não podem viver separadas. Uma igreja viva tem doutrina e vida, ortodoxia e piedade.

5. A morte de uma igreja acontece quando falta-lhe perseverança no caminho da santidade. As igrejas de Esmirna e Filadélfia foram elogiadas pelo Senhor e não receberam nenhuma censura. Mas, num dado momento, nas dobras do futuro, essas igrejas também se afastaram da verdade e perderam sua relevância. Não basta começar bem, é preciso terminar bem. Falhamos, muitas vezes, em passar o bastão da verdade para a próxima geração. Um recente estudo revela que a terceira geração de uma igreja já não tem mais o mesmo fervor da primeira geração. É preciso não apenas começar a carreira, mas terminar a carreira e guardar a fé! É tempo de pensarmos: como será nossa igreja nas próximas gerações? Que tipo de igreja deixaremos para nossos filhos e netos? Uma igreja viva ou igreja morta?

Ore e pense nisso!
Abraços,

Dc. Paulo Henrique.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Agnus Dei - Jotta A.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Dá para amar Jesus radicalmente?

Dá para amar Jesus radicalmente?


Então você quer ser um cristão radical, hein? Você quer ser um cristão extremado, desapegado, completamente entregue e livre de impedimentos. Você não quer desperdiçar sua vida. Você quer ter um louco amor por Deus. Impressionante. Eu também quero. Eu quero ser um discípulo radical de Jesus.

Mas o que exatamente isso significa? Como exatamente ser um cristão radical? Estive pensando muito sobre isso ultimamente. Isso é muito importante para mim. Em Apocalipse, Jesus diz que ele vomitará pessoas mornas, e certamente não quero ser um cristão morno. Eu quero ser um cristão super quente que está inflamado por Jesus.

Então eu deveria vender tudo que eu tenho e ser um evangelista viajante? Eu deveria ir imediatamente para o campo missionário? Eu deveria dar 75% de minha renda? Deveria eu então ler a minha Bíblia todo o tempo e não assistir TV ou jogar videogames? Bem, talvez. Mas não necessariamente.

O livro de Efésios é um exemplo útil a este respeito. Nos primeiros três capítulos do livro, Paulo detalha o inacreditável, brilhante, surpreendente plano da salvação que Deus criou e colocou em ação por meio de Jesus Cristo. Quero dizer que estamos falando de coisas muito sérias aqui: eleição, predestinação, adoção, redenção e o grande plano para unir todas as coisas em Jesus Cristo. Esse é o tipo de coisa que é explosiva, de “botar fogo no coração” por Jesus.

Então, no capitulo 4, verso 1, ele diz: “ Como prisioneiro no Senhor, rogo-lhes que vivam de maneira digna da vocação que receberam…” Quando eu leio isso, eu penso, “Tudo bem, lá vem ele. O chamado para ser radical e viver de modo digno de acordo com o Evangelho. Manda aí, Paulo. Acerta a minha cara!”

E Paulo me acerta bem na cara. Ele nos diz para caminharmos “completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor. Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.” Espera aí. O quê? Isso é o que significa ser radical? Suportar um ao outro em amor e manter a unidade? Isso parece tão... Não sei, chato... Talvez se eu ler mais adiante no livro eu irei chegar às coisas realmente radicais.


Efésios 4.22-24, diz: “Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade.”

Essas passagens, e muitas outras como essas, parecem estar dizendo que a vida cristã é, por natureza, radical! Em outras palavras, quando eu amo o próximo, isso é radical. Quando eu deixo de lado discursos corruptos e falo a verdade em amor, isso é radical. Quando eu fujo da imoralidade sexual, isso é radical. Quando eu sirvo os outros na minha igreja com os presentes que Deus tem me dado, isso é radical.

Não me entendam errado, não estou dizendo que não devemos pensar sobre missões, ou dar um monte de dinheiro, ou adotar crianças, ou o que seja. Todas essas são coisas importantes. Eu só não queria que alguém pensasse que não é um cristão radical se não faz essas coisas específicas. Ser um radical é muito maior do que isso.

Pense e ore sobre o assunto.
 
Abraços,
 
Dc. Paulo Henrique